Fecomércio defende desenvolvimento econômico como motivador de emprego e renda

Em função de debate promovido pela TV Band Rio, no dia 07 de agosto, com candidatos ao governo do Rio de Janeiro, a Fecomércio RJ, instituição que representa mais de 300 mil estabelecimentos que respondem por 2/3 da atividade econômica do estado, contestou declaração de que o piso salarial no estado não é atualizado há três anos.
As convenções coletivas de trabalho recompuseram o poder aquisitivo do piso salarial nesse período, sem a necessidade da interferência do Estado. No fim de julho, por exemplo, o Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios, filiado à Fecomércio RJ, e o Sindicato dos Empregados no Comércio da capital assinaram convenção coletiva de trabalho na qual estabeleceram um piso salarial de R$ 1.531 para os trabalhadores de supermercados, valor bem acima do mínimo regional estabelecido pelo poder público em estados como São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
“Não se aumenta salário por decreto. Na prática, isso distorce a realidade do mercado de trabalho em uma ação artificial, sem amparo no desenvolvimento econômico e com impacto direto na geração de emprego e renda”, ressaltou o presidente Antonio Florencio de Queiroz Junior em nota de esclarecimento divulgada à imprensa.
O Rio sofreu gravemente com desemprego no ano de 2020, no auge da pandemia, e só agora vem retomando a geração de empregos. Uma economia forte, que gera emprego e aumenta a demanda por mão de obra, é o caminho para melhorar a renda dos trabalhadores. No ano passado, foram criados 177 mil empregos e é este desempenho ao longo do tempo e com consistência, e não um decreto, que será capaz de subir o salário de maneira sustentável.
A Fecomércio RJ orgulha-se de, nas últimas décadas, ter uma posição independente, focada em medidas concretas e sempre aberta ao diálogo. A entidade defende, mais uma vez, que três pilares são fundamentais para a retomada do Rio de Janeiro: segurança jurídica, previsibilidade e foco na geração de emprego. Sem estas ações, nenhum decreto será capaz de efetivamente desenvolver o nosso Estado.