Presidente Queiroz participa do webinar ‘A Pirataria no Brasil’ promovido pelos jornais O Globo e Valor Econômico

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O presidente da Fecomércio RJ e representante da CNC no Conselho Nacional de Combate à Pirataria, Antonio Florencio de Queiroz Junior, participou, no dia 21 de setembro, do webinar “A Pirataria no Brasil”, organizado pelos jornais O Globo e Valor Econômico, com patrocínio da Associação Brasileira de Bebidas (Abrabe).

O painel também contou com o presidente do Fórum Nacional Contra a Pirataria e Ilegalidade (FNCP), Edson Vismona, e o diretor de Relações Institucionais e Regulação do Grupo Globo, Marcelo Bechara, com mediação do chefe da sucursal Rio do Valor Econômico, Francisco Góes.

O objetivo do encontro foi discutir como combater a pirataria e seus efeitos nocivos à economia. Apesar dos avanços no combate ao problema, o mercado ilegal causa prejuízos bilionários ao Brasil. Só em 2020, as perdas somaram R$ 288 bilhões, de acordo com o Fórum Nacional Contra a Pirataria e a Ilegalidade (FNCP).

Para o presidente Queiroz, qualquer aumento de impostos, como do IOF, só irá incidir sobre os empresários formais, levando ao encarecimento de seus produtos. “Com os efeitos econômicos da pandemia, a população acaba buscando preços baixos, e com isso, os informais potencializam suas vendas, tanto de produtos ilegais, como piratas. O aumento da carga tributária nos setores produtivos eleva a vantagem competitiva dos produtos ilícitos no mercado”, destacou.

Ainda segundo o empresário, na pandemia, as vendas online levaram milhares de consumidores para os canais de compras virtuais. “É necessário criar uma regulamentação. As vendas de rua migraram para a internet. Precisamos combater o mercado ilegal em todas as suas versões”, afirmou o presidente Queiroz.

O presidente do FNCP, Edson Vismona, afirmou que o recuo de 1,2% nas perdas com falsificações no país, frente a 2019, ocorreu devido à pandemia, mas que a tendência é de alta. “Mesmo com essa queda, é necessário manter o combate e a fiscalização. Com a proximidade da retomada, eles voltaram para as ruas e não podemos deixar isso acontecer”, ressaltou.

O segmento audiovisual também sofre perdas bilionárias. O diretor de Relações Institucionais e Regulação do Grupo Globo, Marcelo Bechara, ressalta que o problema afeta o mercado de trabalho, já que comércio ilegal não paga os direitos e o salário de profissionais como atores, operadores de câmera, entre outros. “A pirataria é um câncer no segmento audiovisual, mas é um problema de toda a sociedade. As pessoas compram caixinhas (de TV pirata) e colocam em suas casas, ligando-as nas suas redes de internet, sem qualquer segurança”, advertiu.

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