Diretor do IFec RJ apresenta novos dados sobre informalidade na reunião do Conselho de Combate ao Mercado Ilegal

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Na segunda-feira (28/03), o diretor executivo do IFec RJ, João Gomes, coordenou a 7ª reunião do Conselho de Combate ao Mercado Ilegal, na sede da Fecomércio RJ. Além dos conselheiros consultivos e efetivos, o encontro teve a presença de convidados como Vinicius Crespo, diretor do IFeS, Fabíola Xavier, diretora executiva do IDV, de Mauro Oddo Nogueira, do IPEA.

João apresentou análise elaborada pelo IFec RJ com dados socioeconômicos e de segurança pública. Entre o quarto trimestre de 2015 e o primeiro trimestre de 2020 o Grau de Informalidade no Brasil aumentou 4,81%, subindo de 0,38 para 0,40. Já no estado do Rio de janeiro, no mesmo período, o Grau de Informalidade cresceu 24,14%, subindo de 0,24 para 0,36.

Apesar de menor, o Grau de Informalidade do estado do Rio de Janeiro cresceu, aproximadamente, cinco vezes mais que o Brasil no período analisado. Ainda em relação ao Grau de Informalidade, foi constatada aceleração significativa do Rio de Janeiro em relação ao Brasil, crescendo 3,5 vezes mais que o nacional, entre 4º trimestre de 2015 e o 4º trimestre de 2021.

Ou seja, apesar de um ritmo alto da série histórica, os números recentes demonstram que a informalidade no estado do Rio de Janeiro perdeu força em relação ao dado nacional.

O diretor do Instituto Fecomércio de Sustentabilidade (IFeS), Vinicius Crespo, falou sobre falsificação de bebidas.

“A cada cinco vodcas que são comercializadas na noite, uma é falsificada. Isso gera um número prejudicial de arrecadação de impostos que supera R$10 bilhões de reais. Nossa proposta é oferecer aos empresários de bares um coletor que quebra as garrafas de vidros e destina o resíduo para reciclagem, impedindo que ela volte para o comércio ilegal. A logística reversa inviabiliza o prosseguimento dessa cadeia”, ressalta Vinicius.

Para ter acesso a esses dados na íntegra, entre em contato: contato@ifec-rj.org.br

 

Aumenta o otimismo dos empresários do setor de serviços em relação ao crescimento de seus negócios, segundo pesquisa da Fecomércio RJ

Os empresários do setor de serviços mantêm o otimismo na retomada econômica e no crescimento dos negócios, segundo pesquisa do Instituto Fecomércio de Pesquisas e Análises (IFec RJ). Na sondagem, 79,1% dos entrevistados afirmam que esperam que a situação melhore ou melhore muito nos próximos três meses, uma elevação de quase 2% em relação à pesquisa anterior.

No novo levantamento, apenas 15% acreditam que a situação permaneça igual, enquanto 5,9% creem que piore ou piore muito o cenário de suas empresas nos próximos três meses. A pesquisa mostra ainda que para 28,8% dos empresários o panorama de seus negócios melhorou ou melhorou muito nos últimos três meses. O resultado mantém o índice de negócios da situação presente em 95,2 pontos. Para 22,4% dos entrevistados a situação piorou. Já 9,9% disseram que piorou muito nos últimos três meses. 38,8% observaram que seus empreendimentos permaneceram iguais.

Sobre os principais fatores que limitam os seus negócios, atualmente, a sondagem mostra que 46,8% dos entrevistados apontam a demanda insuficiente e outros 44,4% indicam as restrições financeiras. A falta de mão de obra é apontada por 14,3% como limitador dos negócios, seguida da falta de espaço e/ou equipamentos com 11,7%, patamar acima da pesquisa anterior, que registrou 10,1%.

 

Demanda por bens e serviços

Na pesquisa, 38,4% disseram que a demanda diminuiu ou diminuiu muito pelos bens e serviços de suas empresas nos últimos três meses. Sobre a expectativa para as demandas nos próximos três meses, 65,1% dos empresários esperam que aumente ou aumente muito. Apenas para 9,5% dos consultados haverá diminuição ou muita diminuição. 25,5% acham que os negócios vão se estabilizar nos três meses seguintes.

 

Empregos

Sobre o quadro de funcionários nos últimos três meses, a pesquisa do IFec RJ revela que 15,5% afirmam que diminuiu muito, enquanto 18,2% disseram que diminuiu. Para apenas 8,8%, houve algum tipo de aumento das contratações nos três meses passados.

 

Estoques

Em relação ao abastecimento dos estoques nos últimos três meses, 35,9% dos empresários afirmaram que ficou abaixo do planejado. Para 55,6%, ficou igual ao planejado, enquanto apenas 8,5% ficaram com o estoque acima do estimado.

 

Inadimplência

O índice de inadimplentes ou muito inadimplentes entre as empresas agora é de 31,1%, um pouco acima da pesquisa de fevereiro que apresentava um índice de 30,7%. Os pouco inadimplentes somam 19,4% nos últimos três meses, enquanto 49,4% estão adimplentes. Dos inadimplentes, os cinco principais gastos são associados a fornecedores (31,8%), bancos comerciais (28,9%), aluguel (26,8%), tributos municipais (23,6%) e parcelamentos de tributos com pagamento interrompido (22,5%).

 

Medo de perder o emprego cai entre os consumidores fluminenses, diz pesquisa do IFec RJ

Mesmo assim, sondagem constatou queda em relação à confiança na retomada econômica

Novo levantamento realizado pelo Instituto Fecomércio de Pesquisas e Análises (IFec RJ) com consumidores do estado do Rio mostra que os fluminenses estão mais confiantes em relação a assuntos como emprego. Na pesquisa, houve uma queda no número de consumidores com medo de perder o emprego nos próximos três meses: de 60,1% para 57,1%. O percentual dos que não têm medo de ficar desempregados subiu de 39,9% para 42,9%.

 

Emprego

Em março, 39,5% dos entrevistados afirmaram que não tiveram medo de perder o emprego. Este índice correspondia a 38,3% no mês anterior. Em contrapartida, 41,6% tiveram muito receio em perder o emprego nos últimos três meses e 18,9% disseram que estavam com pouco medo.

 

Retomada econômica

Em relação à retomada econômica brasileira, ocorreu uma nova queda na confiança dos cidadãos: de 38,6% para 32,4%, redução de 6,2 pontos percentuais. Para 52,1%, a economia vai piorar e 15,5% acreditam na estabilização.

Questionados sobre a expectativa da retomada econômica no estado do Rio, o índice dos pessimistas apresentou aumento: de 43,8% para 48,7%, crescimento de 4,9 pontos percentuais. Por outro lado, o número de pessoas confiantes apresentou redução de 35,4% para 27,9%.

 

Renda familiar

A quantidade consumidores fluminenses que afirmaram ter sofrido diminuição da renda familiar aumentou, indo de 52,6% (fevereiro) para 57,4% (março). Houve diminuição no percentual de pessoas que disseram ter aumentado a renda: de 13,3% para 9,7%.

Para os próximos três meses, a pesquisa mostra um aumento expressivo do pessimismo em relação ao mês anterior: a porcentagem de entrevistados que acreditam em algum tipo de redução da renda familiar nos próximos três meses passou de 30,5% para 37,4%. Já o número de pessoas que acreditam no aumento da renda apresentou queda nesse estudo, passando de 29,9% para 21,8%.

 

Endividamento e inadimplência

O percentual de consumidores não endividados subiu de 32,8% para 33,2%. O total que se declarou endividado ou muito endividado apresentou leve queda, indo de 44,8% em fevereiro para 43,2% em março. O percentual dos que se dizem pouco endividados apresentou leve aumento, indo de 22,4% no mês anterior para 23,7% na sondagem do mês corrente.

A inadimplência registrada se manteve no mesmo patamar do mês anterior, passando de 28,2% para 28,4%. Além disso, o índice de fluminenses pouco inadimplentes caiu de 18,5% para 17,9%. Já o número de cidadãos sem restrições apresentou leve incremento: 53,7%. Em fevereiro, o índice era de 53,2%.

Entre os que se declararam inadimplentes, o cartão de crédito segue na liderança (63,2%), seguido pelas contas de luz, gás, água, internet e telefone (43,1%), crédito pessoal (25,3%), cheque especial (23%), IPVA (21,8%), IPTU (19%) e plano de saúde (15,5%).

 

Consumo de bens duráveis

Perguntados sobre os gastos com bens duráveis nos próximos três meses, 26,6% dos consumidores afirmaram que devem aumentar esse tipo de consumo, apresentando queda de 3,2 pontos percentuais em relação a fevereiro (29,8%). Outros 38,7% responderam que vão diminuir esses gastos – no mês anterior foram 39,5%, queda de 0,8 ponto percentual. Já 34,7% responderam que irão manter esses gastos, enquanto na sondagem passada foram 30,8%.

A pesquisa do IFec RJ ocorreu entre os dias 15 e 17 de março, contou com a participação de 380 consumidores do estado do Rio de Janeiro e tem o objetivo de entender quais as expectativas dos fluminenses com relação a retomada da economia do Rio e brasileira, além da percepção sobre o desemprego e renda familiar, entre outros indicadores.

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