CineSesc retoma sessões presenciais com mostra sobre negritude

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Exibições de filmes haviam migrado para o ambiente on-line por causa da pandemia 

O Sesc RJ retomou, em abril, o projeto CineSesc, através do qual a instituição promove sessões de cinema gratuitas em suas unidades tendo como foco produções que tiveram pouco destaque no circuito comercial brasileiro. Por conta da pandemia, as atividades audiovisuais haviam migrado para o ambiente on-line, mas com as condições sanitárias favoráveis o projeto volta ao presencial com a mostra “Cinema e Negritude”, que se estende até o fim do mês.

 

Serão, ao todo, 93 sessões – de curtas e longas-metragens – em 12 unidades do Sesc no estado, quatro delas na capital (Copacabana, Madureira, Ramos e Tijuca). Na Região Metropolitana e no interior, o circuito passa por Niterói, São Gonçalo, Nova Iguaçu, São João de Meriti, Barra Mansa, Campos, Nova Friburgo e Teresópolis.

 

Os longas em cartaz são Memórias Afro-atlânticas (2019), de Gabriela Barreto; Ilha (2018), de Ary Rosa e Glenda Nicácio; e A Rainha Nzinga chegou (2019), de Isabel Casimira Gasparino e Junia Torre. Já os curtas são Pattaki (2018), de Everlane Moraes; Meus santos saúdam teus santos (2021), de Rodrigo Antonio; Ser feliz no vão (2020), de Lucas H. Rossi dos Santos; Isso me faz pensar (2018), de Hopi Chapman; Poder (2018), de Sabrina Rosa; e HIC (2017), de Alexander dos Santos Buck.

 

Conforme Leandro Luz, analista de Audiovisual do Sesc RJ e um dos curadores da mostra, as produções trazem como tema memórias afro-atlânticas, danças e ritos, antigos reinos e suas rainhas, religiosidades e experimentações com o corpo:

 

Ao apresentar este recorte de três longas-metragens emblemáticos do cinema brasileiro contemporâneo e duas sessões de curtas, o CineSesc fomenta a reflexão acerca do tema e contribui para garantir maior visibilidade às narrativas, tradições, culturas e religiões que muitas vezes foram invisibilizadas, mas que vêm rompendo com o lugar social que por séculos lhes foi imposto, mas nunca aceito”, afirma.

 

Para as crianças – Além da mostra “Cinema e Negritude”, dirigida ao público jovem e adulto, o CineSesc retoma este mês as exibições de cinema para crianças e toda família. Neste mês, na capital, as sessões infantis acontecem na unidade de Ramos, com os filmes Asterix e o segredo da poção mágica (2018), de Louis Clichy e Alexandre Astier; Miúda e o guarda-chuva, de Amadeu Alban (2019); e Tito e os pássaros (2018), de Gustavo Steinberg, Gabriel Bitar e André Catoto. Confira a agenda para todo o estado do Rio de Janeiro em www.sescrio.org.br.

 

SESSÕES NA CAPITAL

Copacabana (R. Domingos Ferreira, 160)

Memórias Afro-Atlânticas: 5/4 (19h) e 20/4 (16h)

Ilha: 6/4 (16h) e 19/4 (19h)

Sessão de Curtas I: Pattaki / Meus Santos saúdam teus Santos / Ser feliz no vão: 12/4 (19h) e 27/4 (16h)

Sessão de Curtas II: Isso me faz pensar / Poder / HIC: 13/4 (16h)

A Rainha Nzinga Chegou: 26/4 (19h)

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Madureira (Rua Ewbank da Câmara 90)

Memórias Afro-Atlânticas: 7/4

Ilha: 14/4

A Rainha Nzinga Chegou: 28/4

Horário: 18h30

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Ramos (Rua Teixeira Franco, 38)

Memórias Afro-Atlânticas: 13/4

Ilha: 20/4

A Rainha Nzinga Chegou: 27/4

Horário: 15h

 

Asterix e o Segredo da Poção Mágica (infantil): 10/4 (11h)

Miúda e o guarda-chuva (infantil): 15/4 (15h)

Tito e os Pássaros (infantil): 17/4 (11h)

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Tijuca (Rua Barão de Mesquita, 539

Memórias Afro-Atlânticas: 6/4 (15h e 19h)

Ilha: 13/4 (15h e 19h)

A Rainha Nzinga Chegou: 20/4 (15h e 19h)

Sessão de Curtas: Pattaki / Meus Santos saúdam teus Santos / Ser feliz no vão: 27/4 (15h)

Sessão de Curtas II: Isso me faz pensar / Poder / HIC: 27/4 (19h)

 

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