O presidente Antonio Florencio de Queiroz Junior entrou abril colocando ainda mais energia e tempo em destacar a importância dos serviços do Sistema S para a população mais vulnerável do Rio de Janeiro e do Brasil em entrevistas a grandes emissoras de televisão, como TV CNN Brasil e Band News TV, em rede nacional, além da TV Band Rio e Rádio Band News, com veiculação no Estado do Rio. A pauta girou em torno da Medida Provisória (MP) do Governo Federal, assinada pelo presidente Jair Bolsonaro no dia 31 de março, que corta em 50% a arrecadação do Sistema S pelos próximos três meses, impactando a prestação de serviços em todas as áreas, inclusive na saúde.
Na TV CNN Brasil, a declaração do presidente foi repercutida em três telejornais da emissora – CNN 360º, Expresso CNN e Jornal da CNN, nos quais teve destaque a importância dos projetos sociais realizados pelo Sistema S, como o Mesa Brasil. “Este é um programa do Sesc que está presente no Brasil inteiro. Apenas no Rio de Janeiro, atende a 82 municípios, levando alimentos à camada da população que mais necessita, como asilos, creches e comunidades carentes. De uma forma geral, essas pessoas serão as mais prejudicadas com a medida, já que deixarão de ter acesso a vários serviços, não só ao Mesa Brasil, mas também aos programas da área da saúde, com as unidades móveis, que são focadas no atendimento à saúde da mulher, odontologia, enfim, a uma série de atividades que realizamos frequentemente”, destacou Antonio Queiroz durante a entrevista.
Na Band News TV, o presidente abordou a questão das pequenas empresas frente à MP, entre outros pontos. “O corte proposto nos recursos do Sistema S terá um efeito extremamente prejudicial para as pequenas empresas. São elas que mais utilizam os serviços ofertados. É importante informar que as empresas optantes pelo Simples, que representam 98% do universo de empresas, não contribuem para o Sistema S e, portanto, em nada serão beneficiadas por esta medida”, enfatizou Queiroz. E complementou ao falar sobre a possibilidade de uso, por parte do Governo, de toda a estrutura oferecida pelo Sistema S no combate à epidemia. “Vale ressaltar que o Governo Federal poderia utilizar a capilaridade do Sesc e Senac em municípios carentes de estrutura para o enfrentamento aos impactos causados pela epidemia. Os efeitos para os empresários seriam muito mais positivos, já que protegeriam ao mesmo tempo a saúde da população e de seus trabalhadores”.
