O IBCR-RJ registrou em setembro crescimento igual a 0,1% em relação a agosto na série livre de efeitos sazonais. Na comparação anual, houve recuo igual a 2,9%, contra -1,1% previsto pelo IFec.
No Brasil, o índice registrou crescimento igual a 1,3% em setembro na comparação mensal com ajuste e -0,8% na comparação anual, resultado melhor que o previsto pelo IFec RJ, de retração de 1,3%. A mediana do mercado financeiro esperava -1,2%.
Na margem, o crescimento do índice brasileiro parece estar perdendo força.
A perda de força pode estar associada a redução do auxílio transferido para os trabalhadores informais brasileiros. O valor do auxílio, que até setembro foi igual a R$ 600,00, foi reduzido para R$ 300,00 nos últimos quatro meses do ano. Entre abril e agosto, o Tesouro Nacional transferiu em média para os trabalhadores informais R$ 42,6 bilhões/mês. Em setembro e outubro, o valor transferido por mês caiu para R$ 22,6 bilhões/mês, ou seja, quase metade. O que isto sinaliza? Porque o benefício caiu a metade e o valor transferido também, a quantidade de beneficiados se manteve quase constante, o que significa que a população ocupada (portanto, a massa salarial) se manteve praticamente parada. Desta forma, fica difícil imaginar da onde virá a demanda privada quando o auxílio se esgotar.