Fecomércio RJ promove série de lives “Os desafios da retomada do comércio”, com mediação do jornalista Sidney Rezende

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A Fecomércio RJ deu início, no dia 08, a uma série de lives com o tema “Os desafios da retomada do comércio” e mediação do jornalista e apresentador Sidney Rezende. As lives acontecerão todas as quartas de julho, à noite, com a participação de empresários e líderes do setor, no canal Fecomércio RJ, no Youtube.

A edição de abertura contou com Aldo Gonçalves, presidente do Sindilojas RJ, e Eduardo Blumberg, presidente do Polo Saara, além de Vinicius Crespo, advogado da Fecomércio RJ. A pauta ressaltou os pontos prioritários da agenda comum do setor, visando a união de forças em busca da revitalização do comércio carioca.

“A Fecomércio RJ e cada um dos sindicatos filiados, assim como nossos convidados, tem um papel extremamente relevante no reforço aos pleitos que apoiam os empresários, na atenção e esclarecimentos quanto aos novos protocolos para cada tipo de operação do comércio, assim como gerar tranquilidade ao público para que volte a frequentar nossas lojas com segurança. Precisamos deixar claro para autoridades e público em geral o quanto o pequeno empresário do Centro do Rio e dos bairros residenciais representam na economia carioca, na geração de empregos, impostos e renda na sociedade”, ressalta Antonio Florencio de Queiroz Junior, presidente da Fecomércio RJ.

“Na crise, temos três oportunidades: os consumidores vão valorizar ambientes limpos; a informatização do pagamento e o aumento de lojas online. Percebemos que o comércio tem muito para alavancar a retomada da economia. Os empresários precisam, cada vez mais, de dados de pesquisas para entender a melhor forma de atender às novas demandas do consumidor. É importante, também, que o governo municipal escute as reivindicações do setor. Se o marketing é a alma do negócio, o comércio é a alma da economia fluminense”, destacou Vinicius Crespo, na abertura do encontro virtual.

Aldo Gonçalves, presidente do Sindilojas Rio, também comentou pontos importantes nesta retomada. “Precisamos pensar de forma racional. Na economia do Rio de Janeiro, perdemos muito com a produção de bens e consumo. O comércio varejista continua sofrendo. No início da reabertura, houve queda de 80% no comércio. Há também a questão da dificuldade das linhas de crédito chegarem aos empresários, a desordem urbana, já que ficamos muito surpresos com a liberação dos camelôs antes do comércio de rua. Alguns procedimentos devem ser acelerados no setor, como a diminuição do tamanho de lojas e o home office. Não deve ser uma transformação digital, mas a pandemia provocou essa catalisação. Nós temos que gerar emprego e renda. O que é bom para a sociedade, é bom para o comércio. É um momento de unir os comerciantes e as associações porque somos muito fortes politicamente. O perfil do consumidor é muito mais dinâmico e se transforma constantemente”, ponderou.

Eduardo Blumberg, presidente do Polo Saara, também contribuiu com pontos estratégicos para o setor. “Depois de um ótimo carnaval, tivemos 100 dias de muitas dificuldades e os comerciantes tiveram que se adaptar às vendas online. A logística, nesse sentido, é um grande desafio, pois tem um custo caro. Uma outra questão é a liberação do Pronampe para sobrevivermos nos próximos 90 dias. O dinheiro não está chegando aos comerciantes, principalmente os pequenos. Concordo em termos lojas menores também e outro ponto é que as empresas do Centro da cidade estão em home office e devem ficar por um tempo. Precisamos trabalhar as mídias sociais e as vendas online, principalmente o pequeno comerciante. Além disso, o comerciante necessita cuidar bem da loja, das despesas, renegociar aluguel e ser paciente. Outro ponto de atenção é o cuidado com os protocolos de segurança de todos para não precisarmos fechar de novo. É importante que o comerciante saiba que a loja online não é concorrente da física”, enfatizou o empresário.

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