Dando continuidade ao Encontro com Candidatos, a Fecomércio RJ recebeu, em seu auditório, mais quatro candidatos à Prefeitura do Rio, em eventos promovidos em parceria com o jornal O Dia, que transmite as entrevistas, diariamente, às 17h, via o Youtube e o Facebook do veículo.
Entre os dias 08 e 14 de outubro, participaram da série os candidatos Paulo Messina (MDB), Benedita da Silva (PT), Suêd Haidar (MDB) e Fred Luz (Novo).
Perguntada pelo presidente da Fecomércio RJ, Antonio Florencio de Queiroz Junior, sobre ações no enfrentamento à informalidade e ao roubo de carga, Benedita da Silva apresentou algumas propostas. “A informalidade não só gera prejuízo aos cofres da prefeitura, mas também traz risco que as pessoas que estão na informalidade, como os motoristas de aplicativos, camelôs. Sabemos que, numa cidade com grande índice de desemprego, é preciso que a prefeitura tenha decisão e autoridade para regularizar a situação de cada um desses trabalhadores e trabalhadoras. Queremos que essas pessoas tenham a garantia, através da reforma trabalhista, que criou o empreendedor individual. Precisamos regularizar isso, para torná-los vendedores ambulantes, ou na sua própria comunidade com seus negócios. Queremos que essas pessoas estejam protegidas, e vamos fazer isso recadastrando todos os ambulantes, acabando com a competitividade dos ambulantes com as lojas físicas e estimulando o pequeno e médio empresário da cidade”, garantiu Benedita.
Já Suêd defendeu a qualificação dos camelôs. “Não podemos deixar que os importados invadam nossas calçadas. Vamos limpar nossos calçadões. Daremos identidades próprias para os camelôs e vamos construir camelódromos nas zonas Norte e Oeste para respeitar o comércio legal. O camelô é mão de obra e precisa ser qualificado e requalificado. Juntos com nosso Conselho de Governança Cidadã e as instituições que queiram trazer de volta a paz e a harmonia, o camelô será respeitado”, ressaltou a candidata do Partido da Mulher Brasileira.
Messina reforçou a importância da fiscalização. “O principal problema dos camelôs e ambulantes é a quantidade. A prefeitura do Rio dispõe de 18 mil licenças, mas temos mais de 60 mil. Falta fiscalização! Quando um ambulante vende seus produtos na frente de um comércio legalizado, ele está tirando dois ou três empregos formais. Mas ninguém é camelô porque quer, precisamos criar Centros de Empreendedorismo, lá vamos oferecer cursos para quem se tornou camelô depois de perder o emprego e ajudá-lo a se recolocar no mercado de trabalho. Sobre a venda de produtos roubados, temos um projeto que prevê monitorar os códigos de barras. Assim que uma carga for roubada, a empresa nos passará os códigos dos produtos roubados. Com base nesses dados, a fiscalização fará inspeções com um leitor de códigos e assim teremos como saber se o produto é roubado”, explicou o candidato do MDB.
O candidato do Novo, Fred Luz, também esclareceu seus planos em relação ao comércio informal que, há anos, toma as calçadas da cidade e defendeu o combate ao mercado ilegal. “Vamos incentivar a formalidade e combater o informal. Quando envolver uma questão de segurança, acionaremos as entidades necessárias. A Guarda Municipal, por exemplo, pode identificar a venda ilegal e encaminhar para a Polícia Civil. No meu governo, cada órgão de segurança terá seu papel bem definido”, destacou.