O Conselho de Combate ao Mercado Ilegal promoveu, na quinta-feira, dia 10, sua terceira reunião de trabalho no formato virtual e, após uma breve pausa devido a pandemia. Idealizado pela Fecomércio RJ, o encontro tem como objetivo debater caminhos para o combate ao mercado ilegal, que tanto prejudica a economia do estado do Rio de Janeiro.
Para o economista João Gomes, um dos organizadores do conselho e diretor do IFec RJ, o Mercado Ilegal vem crescendo no Rio de Janeiro, mesmo diante de um ano tão impactado pela Covid-19, o que afeta diretamente não só o comércio legal como a sociedade como um todo. “A pesquisa do Instituto Fecomércio RJ realizada em novembro/20, a respeito do consumo de produtos piratas, mostrou que subiu de 60,6% (2019), para 79,5% (2020), a percepção da população de que ao comprar produtos piratas está afetando negativamente a economia do estado”, ressaltou o economista.
Durante sua argumentação, o diretor do IFec RJ também apresentou aos integrantes do conselho a Campanha de Combate ao Mercado Ilegal, uma iniciativa do Sistema Fecomércio RJ e da Secretaria de Estado da Polícia Militar, que uniram forças em prol de uma ação educativa para a conscientização da população sobre as consequências e riscos de estimular e financiar o mercado ilegal. “O tema é de suma importância para a Federação, tanto que nos motivou a criar, em 2019, o Conselho de Combate ao Mercado Ilegal”, enfatizou Gomes.
Os estudos apresentados durante a videoconferência também trouxeram informações relevantes sobre a informalidade no estado do Rio, um dos principais problemas enfrentados pelos empresários e comerciantes.
Estiveram presentes representantes do Fórum Nacional de Combate à Pirataria do Instituto de Ética Concorrencial, do Ministério Público; do Disque Denúncia; da Polícia Rodoviária Federal; do Procon; do escritório de Marcas e Patentes dos Estados Unidos – USPTO; do Sincomac RJ, do Sindmóveis e do Simerj, todos reunidos com o objetivo de unificar esforços no combate ao mercado ilegal.