Campanha de Combate ao Mercado Ilegal visa levar consciência à população

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O Sistema Fecomércio RJ e a Secretaria de Estado da Polícia Militar unem forças em uma campanha educativa para a conscientização da população sobre as consequências e riscos de estimular e financiar o mercado ilegal. Para lançar a campanha, o presidente Antonio Florencio de Queiroz Junior concedeu, na última segunda-feira (dia 19), entrevista ao programa Francisco Barbosa, da rádio Tupi.

O tema é de suma importância para a Fecomércio RJ, tanto que motivou o Instituto Fecomércio de Pesquisas e Análises (IFec RJ) a criar, em 2019, o Conselho de Combate ao Mercado Ilegal. O conselho avalia o impacto do comércio de produtos de origem duvidosa na economia, com números alarmantes: o consumo de produtos de procedência ilegal gerou um prejuízo de R$ 822 milhões na economia do estado em 2019.

Estudo do IFec RJ revelou que aproximadamente 26% da população adulta do estado assume ter comprado algum produto irregular no ano de 2019, o equivalente a 3,3 milhões de pessoas. Entre os fluminenses, 60,6% dos entrevistados entendem que a compra de produtos de origem duvidosa prejudica a economia, oferecendo, para 61,2% dos consultados, uma concorrência desleal ao comércio formal.

Os impactos negativos não se restringem ao comércio, grande gerador de empregos e arrecadador de impostos, mas à vida de todos os cidadãos. A comercialização de artigos de procedência ilegal é também um grande foco de atuação da Polícia Militar, que se une à Fecomércio RJ nesta campanha.

O comércio ilegal exerce forte impacto na área de segurança pública. Mercadorias vendidas clandestinamente nas ruas têm origem em ações criminosas, muitas com uso de violência, como roubos de carga e roubos de ruas. São também fontes de recursos para fortalecer o crime organizado. Portanto, quando combatemos o comércio ilegal, estamos contribuindo para o enfraquecimento de grupos criminosos e a redução da incidência criminal”, afirma a porta-voz da Secretaria de Estado de Polícia Militar, Tenente-Coronel Gabryela Dantas.

A Campanha de Combate ao Mercado Ilegal tem caráter educativo, com o objetivo de impactar, entre os meses de outubro e dezembro, os consumidores com informações sobre os mais abrangentes aspectos negativos gerados pelo comércio de produtos roubados: do jurídico ao econômico, passando pelo social.

Os principais meios de comunicação das mensagens são as mídias sociais e imprensa.  O período de realização tem foco nas compras de fim de ano, quando datas como o Natal, Réveillon e férias escolares estimulam um incremento no consumo. 

O mercado ilegal se reflete em toda a sociedade, gerando violência, desemprego, exploração de mão de obra, redução da arrecadação tributária e menor investimento social. Sendo assim, defendemos este importante esclarecimento e orientação à sociedade para provocar uma reflexão a quem recorre e alimenta esses canais de comércio ilegal”, explica o presidente da Fecomércio RJ.

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