O convidado dessa edição para a série de entrevistas especiais com diretores da Fecomércio RJ é Antonio Lopes Caetano Lourenço, vice-presidente de Conselho de Grupo Comércio Armazenador da Federação e diretor financeiro do Sindicato do Comércio Atacadista de Materiais de Construção do Estado do Rio de Janeiro (Sincomac).
Carioca, com formação em Economia e Contabilidade, o empresário abriu seu primeiro negócio no setor há 58 anos. Antes disso, passou num concurso público e, um ano e meio depois, foi chamado para atuar em uma grande empresa de material de construção, setor de onde não saiu mais. É associado ao Sincomac há 45 anos, onde também ocupou o cargo da presidência até 2018. Atualmente, é diretor financeiro da entidade e faz questão de ressaltar a importância da representatividade da Federação e dos sindicatos.
“A opinião pública ainda confunde os sindicatos patronais com os laborais. O que queremos é defender as empresas e os empregos, gerando renda e contribuindo para uma evolução do setor e da sociedade como um todo. Por isso, parabenizo o nosso presidente Antonio Florencio de Queiroz Junior pelo excelente trabalho prestado em prol de todos os setores, feito com muita ética e diálogo”, ressalta o empresário.
Antonio Lopes Caetano falou sobre como sua área de atuação tem sentido o impacto da pandemia do Covid-19. “Fomos impactados, mas não tanto quanto outros setores. Infelizmente muitos negócios tiveram que ser paralisados, o que acarretou em muito desemprego. Proponho um equilíbrio pois, ao meu ver, temos sempre que olhar os dois lados: o da empresa e o do empregado. Durante esse período, a Fecomércio RJ vem tendo uma atuação exemplar, reafirmado seu compromisso com o setor e buscando se aproximar das lideranças e autoridades, o que dá força aos nossos pleitos”, afirma o diretor.
O empresário deixou uma mensagem pedindo união a todos os comerciantes. “Temos de ter compromisso com nosso semelhante, nos unir, juntando nossas questões para que o país saia dessa crise. O equilíbrio deve prevalecer para superarmos as dificuldades”, finaliza Antonio Lopes Caetano.