“Um ano do novo coronavírus”: Fecomércio RJ participa de programa do Canal Saúde da Fiocruz

Compartilhe:

O assessor da Presidência da Fecomércio RJ, Marcelo Novaes, participou, no dia 04 de fevereiro, do programa Sala de Convidados, no Canal Saúde, que analisou “Um ano do novo coronavírus”. O debate teve a participação da articuladora de territórios e integrante do Movimenta Caxias, Marilza Barbosa, e do coordenador do Observatório Covid-19 – Fiocruz, Carlos Machado, além de apresentação de Yasmine Saboya.

Marcelo Novaes começou fazendo uma retrospectiva de 2020. “Foi um ano muito difícil para o comércio, com muitas empresas fechadas. O micro e pequeno empresário é um assalariado do mercado e, numa pesquisa que fizemos, identificamos que muitas empresas do setor não conseguiriam ficar fechadas 15 dias. Conquistamos muitos pleitos, mas ainda assim estamos retomando devagar”, analisou.

Carlos Machado destacou a segurança da vacinação. “Esse foi um passo muito importante e um investimento da comunidade científica internacional. É um grande passo para reduzir os casos graves. Isso evitaria situações críticas que estamos vivendo na maior parte das capitais. Os efeitos raros que ocorrem são mínimos frente aos benefícios que as vacinas têm”, comentou.

 Questionado sobre a demanda pelos insumos necessários para prevenção, Marcelo Novaes explicou como se deu a procura no comércio. “Houve uma busca desenfreada por produtos como álcool gel e máscaras, no início da pandemia. Porém, a produção e o abastecimento nos mercados se equilibraram rapidamente e, de forma geral, não enxergamos nenhum problema de distribuição desses produtos no comércio”, explicou o executivo da Fecomércio RJ.

Perguntado sobre os meios financeiros para pequenos empresários se manterem, Marcelo Novaes esclareceu: “O comércio, através das 400 mil empresas do estado representa 2 milhões de empregos. O empresário atendeu às recomendações, fechou suas atividades e, através de programas emergenciais de crédito e de manutenção do emprego que o governo federal ofertou, além do auxílio emergencial – que atendeu os informais e movimentou a economia, conseguimos manter a maioria dos empregos e aguardar o retorno das atividades nos 100 dias de restrições de funcionamento”.

Sobre o dilema entre saúde e economia, Marcelo Novaes registrou as considerações da Fecomércio RJ. “A saúde e a economia devem andar juntas. O emprego é o melhor programa social, então uma pessoa sem emprego e isolada tem dificuldade para manter a vida e a saúde. Quando o comércio reabriu, após exatos 100 dias fechado, não vimos uma corrida desenfreada dos consumidores nem um aumento de contaminação. Sempre orientamos o empresário que ele mantenha os protocolos sanitários e trabalhe com o número necessário de empregados e clientes por vez. Também capitaneamos a campanha ‘Juntos contra Covid’ para conscientizar os empresários e a população. Se não houver uma conscientização em massa, fica difícil evitar a contaminação. Precisamos ter um pouco mais de paciência. A vacina está chegando aos poucos, mas temos perspectiva de que, até o final de 2021, boa parte da população esteja vacinada”, finalizou.

Leia mais

Rolar para cima