O número de famílias que pretendem gastar com despesas extras no início deste ano deve cair. É o que mostra pesquisa do Instituto Fecomércio de Pesquisas e Análises (IFec RJ). Dos consumidores entrevistados em 2021, 58,2% afirmam que não fizeram reserva do ano anterior para pagamento dessas despesas. O percentual é 10% maior do que o apurado no estudo de 2020. A sondagem contou com a participação de 425 consumidores do estado do Rio de Janeiro, com o objetivo de obter informações relativas às despesas dos fluminenses no início de ano e a forma como estas serão pagas, além das expectativas do ensino para o ano de 2021.
Em relação aos gastos extras, o IPTU será parcelado por 50,4% dos entrevistados, percentual 28% maior do que o registrado em 2020. Outros 26,1% não terão esse gasto e 23,5% pretendem pagar à vista. O IPVA será parcelado por 43,1% dos consumidores. Já 36,2% não irão pagar esse imposto e 20,7% pretendem quitar à vista.
EDUCAÇÃO
O desembolso para o pagamento da matrícula escolar aparece com apenas 18,8% para os que possuem a intenção de pagar à vista e 14,4% pretendem parcelar. Dos entrevistados, 66,8% não terão esse tipo de gasto. Já o material escolar deve ser parcelado por 27,5% dos consumidores. Sendo que 13,9% pretendem pagar à vista e 58,6% não pretendem ter esse gasto neste ano.
Em relação às expectativas relativas ao ensino em 2021, 49,3% acreditam que o ensino será híbrido, com aulas online e presenciais. Já 30,8% creem no ensino apenas online e 7% na modalidade presencial. 12,8% dos entrevistados não souberam responderam.
Entre os que acreditam no ensino híbrido e online, 45,8% afirmam que as instituições de ensino não estão preparadas, 40,8% acham que estão e 13,4% não souberam responder. Sobre o preparativo dos professores, 48% dos consumidores acham que os docentes não estão preparados. Para 40,2%, os professores estão prontos para a modalidade online e 11,7% não souberam responder. Em relação ao preparo dos alunos, 63,7% afirmam que os estudantes não estão prontos para esse tipo de ensino. Outros 26,3% dos entrevistados acham que os alunos estão preparados e 10,1% não souberam responder.