Fecomércio RJ comemora reabertura do comércio de rua no dia 27 de junho

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Consumidores com demanda reprimida, comerciantes com as contas acumuladas. Após quase 100 dias de operações restritas a serviços prioritários, o comércio de rua do município reabriu no último sábado.

Representante do comércio de bens, serviços e turismo do Estado, a Fecomércio RJ tem papel estratégico nesta decisão, anunciada na tarde de hoje pelo Prefeito Marcelo Crivella. Desde o lançamento do plano de reabertura, implementado pela Prefeitura do Rio, no dia 2 de junho, a Federação vem lutando para a antecipação da reabertura do comércio de rua, anteriormente prevista apenas para a próxima quarta-feira, dia 1º de julho.

“O comércio de rua representa a maior parte do comércio formal na capital carioca, gera milhares de empregos, renda e contribui de forma substancial na arrecadação de impostos para os cofres municipais. Diante dos riscos ao fôlego financeiro dos negócios, em especial às micro e pequenas empresas, e ao ameaçador crescimento do desemprego, trabalhamos exaustivamente para a abertura das lojas de rua. O retorno das operações do comércio, com certeza impactará positivamente no fortalecimento de toda a cadeia produtiva de comércio e serviços em nossa cidade”, afirma Antonio Florencio de Queiroz Junior, presidente da Fecomércio RJ.

Na retomada dos setores produtivos, uma preocupação é comum a todos: a preservação da saúde de clientes, colaboradores, fornecedores e lojistas, colaborando na contenção dos índices de contaminação da COVID-19. Atenta ao momento, a Fecomércio RJ tem reforçado, junto aos sindicatos filiados, as orientações de funcionamento dos estabelecimentos nesta reabertura das atividades, liberada pela Prefeitura do Rio.

Estamos à disposição para auxiliar todos os empresários do comércio nesse ‘novo normal’, que vem exigindo muita dedicação, criatividade e motivação para tornar o consumo mais dinâmico e ágil. É preciso desenvolver novas estratégias para reconquistar a confiança de nossos clientes e manter as vendas ativas nos próximos meses”, reforça Antonio Queiroz.

Pesquisas da Federação confirmam que os empresários dos setores de comércio e serviços chegaram ao limite. O Instituto Fecomércio de Pesquisas e Análises (IFec RJ) apurou que, até 10 de maio, 33,1% dos empresários do setor de comércio e serviços (dentro do conjunto de empresários que tem empregados) tinham demitido algum funcionário, chegando a um total de aproximadamente 182 mil desempregados. Outro número ainda mais alarmante salta da pesquisa: a estimativa é de que 40% das empresas do setor, que empregam de 1 a 9 funcionários, vão fechar em definitivo no estado do Rio de Janeiro por causa da pandemia.

Preparados para o ‘Novo Normal”

Chamadas de ‘Regras de Ouro’, as obrigações dos estabelecimentos definem cuidados com a limpeza da loja, no atendimento dos funcionários e na disponibilização de álcool em gel 70% para os clientes, além da delimitação de áreas com distanciamento mínimo de 1,5 metro. O documento inclui, ainda, informações sobre as seis fases da retomada econômica na cidade.

Confira todas as regras:

1. Higienizar as mãos antes e depois de cada atividade.

2. Disponibilizar álcool 70% em gel em áreas de circulação, e dispensadores de sabão líquido e de papel-toalha descartável e lixeiras com tampa sem acionamento manual nos banheiros e próximo aos lavatórios.

3. Usar obrigatoriamente máscara em todas as áreas comuns, e só retirar durante as refeições.

4. Obedecer ao distanciamento de dois metros ou quatro metros quadrados por pessoa, evitando o uso do elevador.

5. Manter os ambientes arejados com as janelas e portas abertas e a limpeza dos aparelhos de ar-condicionado em dia.

6. Providenciar máscaras, luvas de borracha, toucas e outros equipamentos de proteção individual para as equipes de limpeza e demais funcionários, de acordo com a atividade exercida.

7. Reforçar a sensibilização quanto à etiqueta respiratória em caso de tosse ou espirros.

8. Encaminhar à assistência médica o funcionário ou colaborador que apresente sintomas da Covid-19.

9. Fazer a limpeza concorrente a cada três horas e a limpeza terminal após o expediente, com atenção à necessidade da limpeza imediata.

10. Divulgar em pontos estratégicos os materiais educativos e outros meios de informação sobre as medidas de prevenção à Covid-19, como as Regras de Ouro e a Central 1746.

Entende-se por limpeza concorrente o processo para a manutenção da limpeza realizado durante o funcionamento do estabelecimento. A frequência recomendada é, no mínimo, a cada três horas ou sempre que for preciso. A limpeza terminal é o processo mais completo e cuidadoso, uma faxina geral realizada antes ou após o encerramento das atividades. A limpeza imediata dever ser feita no momento da ocorrência, para evitar acidentes e acúmulo de sujidades. Um exemplo é quando há o derramamento acidental de alguma substância no solo.

Além disso, o plano de retomada é dividido em seis fases. Confira as regras para cada setor:

Comércio:

Nas fases 3 e 4, todos os comércios retornam às atividades e será limitada a capacidade simultânea máxima de 4m² por pessoa. Nas fases 5 e 6, os estabelecimentos deverão seguir rigorosamente as regras de ouro.

Salões de Beleza, Tatuador e Estética:

Nas fases 3 e 4, salões de beleza, barbearias e congêneres estão abertos: com agendamento, vedado atendimento por múltiplos profissionais simultaneamente, capacidade máxima simultânea não ultrapassar a regra de 4m² por pessoa. Serviços de massagem, depilação, maquiagem, tatuagem e saunas permanecem fechados. Nas fases 5 e 6, salões de beleza, barbearia, tatuador, massagem, depilação, manicure e congêneres estão abertos e devem seguir rigorosamente as Regras de Ouro.

Serviços:

Em todas as 6 fases, escritórios prestadores de serviço, como, por exemplo, contador, publicidade, advocacia, tecnologia de informação, atividade de informática, comunicação, administração, imobiliária, aluguel de veículos, máquinas e equipamentos e congêneres poderão funcionar. Estes deverão seguir rigorosamente as Regras de Ouro.

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