Presidente do Sincomac defende importância dos sindicatos para fortalecimento das empresas

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O convidado da série de entrevistas especiais com diretores da Fecomércio RJ desta semana é Jorge Luiz Morais, presidente do Sindicato do Comércio Atacadista de Materiais de Construção e Vice-Presidente de Conselho de Grupo Agentes Autônomos do Comércio na Federação. Carioca e pai de dois filhos, o empresário contou um pouco do início de sua trajetória profissional. “Comecei bem cedo. Aos dez anos já vivenciava o ritmo da empresa de material de construção fundada pelo meu pai e por um dos meus primos. Atualmente, sou o responsável por este negócio”, conta.

Jorge Luiz Morais é associado ao Sincomac desde a década de 80 e exerceu seu primeiro mandato como presidente em 2010. “O sindicato é fundamental pois consegue se relacionar e ter atuação junto aos órgãos públicos na defesa dos interesses de todas as empresas representadas. Os pleitos nunca são individualizados. Com o sindicato, o discurso de todas as empresas ganha muito mais peso”, ressalta.

Como diretor da Fecomércio RJ, o empresário também destacou a importância do papel da Federação. “A Fecomércio RJ tem sido fundamental pois atua com o objetivo de fortalecer os sindicatos de todas as categorias, garantindo benefícios para todos os setores. Um dos pleitos que mais defendo como diretor é a criação de regras tributárias mais justas, menos burocracia e diminuição dos tributos”, afirma.

Durante a pandemia, Jorge Luiz Morais explicou como foi o impacto sentido pelo setor de material de construção. “No começo tivemos bastante dificuldade. Com a ajuda da Fecomércio RJ, conseguimos o pleito que determinava que as lojas fossem classificadas como serviço essencial, ou seja, conseguimos manter as atividades. As casas tiveram que se adequar por conta da pandemia, que trouxe o home office, o homescholling, então muitas pessoas tiveram que adaptar seus lares, o que de certa forma gerou demanda para as empresas da categoria”, explica.

Questionado sobre as expectativas para o “pós-pandemia”, o empresário demonstrou preocupação com a retomada lenta da economia. “Nosso período de maior movimento é o último trimestre do ano, e observamos uma certa retração em fevereiro, o que nos deixa preocupados, além do fato do auxílio emergencial ter sido suspenso. Ficamos com essa questão na cabeça: como vamos lutar por uma fatia do mercado sendo que muitos estão com a renda precária? Acredito que só teremos a normalidade na medida em que todos forem vacinados e percebo que estamos saindo de um momento de estagnação política. Atualmente, vejo que há mais diálogo entre os atuais governos estadual e o municipal, o que é positivo para toda a sociedade”, comenta.

Jorge Luiz Morais deixou um recado a todos os empresários do setor. “Apesar de todas as dificuldades, acreditem no sindicato que representa suas empresas. Sem eles, o cenário seria desastroso. Só com este apoio conseguiremos retomar”, finaliza.

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