IPCA – Fevereiro/2025

Compartilhe:

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) avançou 1,31% em fevereiro, percentual superior ao visualizado em janeiro (0,16%). O resultado veio levemente abaixo das expectativas do mercado, que projetava alta de 1,35%. Com isso, o IPCA acumulou alta de 5,06% nos últimos 12 meses e de 1,47% no ano.

Oito dos nove grupos que compõem o índice apresentaram alta de preços no último mês. A maior contribuição para o resultado, com base nos pesos mensais, veio de Habitação (4,44%), que impactou o índice em 0,65 p.p., Educação (4,70% e 0,28 p.p.) e Alimentação e bebidas (0,70% e 0,15 p.p.). A alta em Habitação esteve relacionada, sobretudo, à subida de preços do subitem Energia elétrica residencial (16,80% e 0,56 p.p.). Em Educação, a alta foi impulsionada pelo item Cursos regulares que variou 5,69%, com impacto de 0,25 p.p. Já em Alimentação e bebidas a alta esteve relacionada ao aumento de preços no subitem Café moído (10,77% e 0,06 p.p.).

Na região metropolitana do Rio de Janeiro (RMRJ), assim como no Brasil, houve um aumento nos preços, com variação de 1,40%, ante aumento de 0,06% no mês anterior. Com isso, o IPCA da região acumula variação de 4,84% em 12 meses e 1,46% em 2025.

As categorias que mais influenciaram o resultado do IPCA-RMRJ de fevereiro foram Habitação (4,54%), Educação (4,75%) e Alimentação e bebidas (0,72%), com impacto de 0,80 p.p., 0,26 p.p. e 0,15 p.p., respectivamente. Em Habitação, o item Energia elétrica residencial, que variou 14,32%, impactou o índice em 0,71 p.p. Em Educação destacou-se o item Cursos regulares (5,58% e 0,22 p.p.). Já em Alimentação e bebidas, a alta foi impulsionada pelo subitem Café moído (13,52% e 0,08 p.p.).

O INPC, que avalia a variação nos preços da cesta de consumo da população de menor renda, registrou resultados similares ao IPCA. No país, o índice foi de 1,48% em fevereiro, contra a estabilidade do mês anterior, enquanto na RMRJ o resultado mensal situou-se em 1,57%, contra -0,13% de janeiro. No acumulado dos últimos 12 meses, o INPC ficou com 4,87% no país e 4,85% no Rio de Janeiro.

O resultado de fevereiro foi impactado pelo aumento da tarifa de energia elétrica residencial, após o fim do desconto do Bônus de Itaipu, que reduziu as faturas em janeiro. Além disso, a inflação dos serviços subjacentes e a média anualizada dos núcleos de inflação apresentaram crescimento de 5,95% para 6,22% e de 4,54% para 4,64%, respectivamente. De modo contrário, o índice de difusão recuou de 64,99 para 60,74. 

Leia mais

Rolar para cima